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01-04-2003

Crise na publicidade provoca queda receitas


Rádio

Rádio Crise na publicidade provoca queda de 20 por cento nas receitas A crise no mercado publicitário português e o alarmismo instalado na política interna provocaram uma queda de 20 por cento nas receitas das rádios locais, disse à Agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR). «É evidente que se notou um retrocesso da parte dos anunciantes desde o 11 de Setembro, mas a situação agravou-se com as eleições autárquicas, o +pântano+, a demissão do primeiro-ministro, a campanha eleitoral, o país de tanga e o discurso alarmista«, disse José Faustino. O presidente da APR, associação que representa cerca de 220 rádios (entre elas, as emissoras nacionais da Media Capital), acredita que a retracção no mercado publicitário regista-se «por medo e receio«. «As pessoas sentem isso: os anunciantes estão a vender menos e, consequentemente, a investir menos em publicidade«, explicou, acrescentando que as empresas e comerciantes que anunciam nas rádios locais «não têm direcções de marketing, não trabalham com agências, não fazem planeamento«. José Faustino afirma que no mundo da publicidade nas rádios locais «é tudo uma questão de feeling«: «Quando as pessoas consomem mais, faz-se publicidade, quando não há consumo não há investimento«. «Devia ser ao contrário, porque é nos momentos de crise, de menor consumo que se deve incentivar a promoção, mas neste campo caminhamos em contra-ciclo«, disse à Lusa. Fazendo as contas, o presidente da APR, mesmo sem dados rigorosos, estima que a quebra de receitas das rádios locais ronde os 20 por cento. Um número corroborado pelo presidente da Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC), que agrupa a Renascença e mais cerca de 70 estações locais no território português. «Pelas sensibilidades que tenho recolhido, a quebra das receitas dos nossos associados varia entre os 20 e os 30 por cento«, disse à Lusa Manuel Garcia Esparteiro. Para este responsável, «as rádios que mais sentem os efeitos da crise são, por paradoxal que pareça, as que estão nos centros urbanos, porque criaram determinadas estruturas que agora não conseguem suportar«. «As rádios das zonas rurais sofrem desde sempre os custos da interioridade e estão habituadas a viver com essas dificuldades«, acrescentou. O presidente da APR afina pelo mesmo diapasão e aponta o dedo à situação difícil que se vive em algumas emissoras locais do país, empresas que «sonharam alto demais«. «Há rádios a pensar muito alto: estruturaram-se dentro de uma expectativa que foi criada e que agora está longe de ser real. São essas que têm mais dificuldades neste momento«, salientou José Faustino. O dirigente associativo acredita, porém, que «há várias rádios locais que souberam modernizar-se e que são hoje micro-empresas estáveis, apesar das dificuldades«. O presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão acredita que «as estações locais vão conseguir aguentar a travessia no deserto«, apesar das perspectivas a curto prazo não serem animadoras. «A rádio não pode fugir ao país e as perspectivas para a recuperação do mercado publicitário para 2003 não permitem grande ânimo«, sublinhou, adiantando que «só para 2004 se prevê uma maior abertura«. O presidente da ARIC alerta, contudo, para a necessidade de Snão se ver o fenómeno das rádios locais apenas pelo lado comercial«. «Estas estações são fundamentais no desenvolvimento das regiões e no serviço público efectivo que prestam junto das comunidades«, apontando como exemplos o apoio prestado aos bombeiros em época de incêndios, os avisos de corte de água e electricidade, os apelos sociais, entre outros. «O Estado nunca olhou com olhos justos para as rádios locais, não tendo criado fenómenos de incentivo próprios, como acontece, por exemplo, com a imprensa regional«, concluiu. Lusa (22 Ago / 12:18)

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